quinta-feira, 30 de junho de 2011

::: Insultos de escritores :::

O site Flavorwire, que publica notícias e criticas culturais, publicou uma interessante lista. É o registro de 30 opiniões, diferentes, não muito generosas, de autores sobre seus colegas de profissão.

Você pode ver o que Gustave Flaubert falou sobre George Sand, e também conferir a opinião que Vladimir Nabokov tinha sobre as obras de Fiodor Dostoievski.

As opiniões não são nada amigáveis, e o site chamou a publicação desses comentários de "30 maiores insultos da história".

















Quer conferir? Acesse o site: FLAVORWIRE (está em inglês)


quarta-feira, 15 de junho de 2011

::: Bloomsday :::

Celebrado em várias cidades do mundo, o Bloomsday , ocorre sempre no dia 16 de junho, como homenagem à saga do  irlandês Leopold Bloom, protagonista do romance Ulisses, do também irlandês James Joyce.


O Bloomsday é  feriado  na Irlanda e em vários países, lembrando os acontecimentos vividos pelo personagem Leopold Bloom, durante 16 horas do dia 16 de junho de 1904, por 19 ruas de Dublin.

Para 2012, aguarda-se o lançamento, pela Companhia das Letras, da terceira tradução da obra para o português, assinada pelo Prof° Caetano Galdino da Universidade do Paraná (UFPR).

No Brasil ocorrem várias experiências para celebrar o impacto de um dos romances mais célebres da literatura moderna, considerado um dos marcos da literatura contemporânea ocidental.

O jornal Zero Hora,  indica alguns eventos, aqui no RS, para essa celebração, reproduzidos abaixo:

PORTO ALEGRE
Banquete Bloomsday: Será realizado no dia 1° de julho, às 20h, pelo StudioClio, com apresentação de Donald Schüler e apoio do Prof° Francisco Marshall. Confira informações no link: Banquete Bloomsday

SANTA MARIA
Bate-papo sobre Joyce, Ulisses e a literatura irlandesa, dia 16/junho, das 14:30 às 18:00, no Café da Cesma
Na UFSM, ocorrerá o relato sobre a tradução de Ulisses, com o Prof° Caetano Galindo, dia 17/junho, das 10:00 às 11:30, no prédio 16 do campus.
Mais informações acesse: http://amseverino.sites.uol.com.br/




sábado, 11 de junho de 2011

::: Papel e imagens :::

O design gráfico e publicitário Hansel Gonzalez, de Caracas na Venezuela, brincou com o papel e imagens em relevo e nos brindou com lindas figuras.

Você pode conferir, logo a seguir, as ilustrações de romances conhecidos, como 20.000 léguas submarinas de Julio Verne e a Guerra dos Mundos de H. G. Wells.

Essas composições de papel foram denomidadas, pelo autor, "Entre Palavras".

Confira:











quinta-feira, 9 de junho de 2011

::: Caçando livros :::

Passeando pela web, encontramos uma imagem muito intrigante.  Reproduzimos abaixo a imagem e o texto de quem a encontrou:

"Pesquisando no jornal Diário de Notícias de abril de 1964 me deparei com essa reportagem. Já pensou? Que êxtase para os bibliófilos!"


Essa é a imagem que nos deixou extasiados:





Capturado do blog: http://marcapag.wordpress.com/

segunda-feira, 6 de junho de 2011

::: TELENOVELAS E LITERATURA por Robertson Frizero :::

Há sessenta anos, foi ao ar pela extinta TV Tupi de São Paulo o primeiro capítulo de Sua vida me pertence. Já ocupando o horário das 20 horas, calculado à época para atender a dona de casa que servira o jantar e nesse momento já teria dado conta dos afazeres do lar, a primeira telenovela brasileira, de apenas 15 capítulos, a produção inaugurou o gênero na televisão brasileira já rompendo tabus ao mostrar um beijo entre os protagonistas Walter Foster, também autor e diretor da novela, e a atriz Vida AlvesSua vida me pertence, que não era transmitida diariamente e era encenada ao vivo, é hoje apenas o marco inicial de um gênero televisivo que, no Brasil, cresceu em todos os sentidos, quer seja no número de capítulos, nos investimentos das emissoras de televisão, na complexidade de suas tramas e no impacto cultural que exerce na vida brasileira.

Norma (Glória Pires e suas leituras)

É curioso, contudo, que o gênero de maior sucesso na televisão brasileira ainda sofra o preconceito dos que o vêem como uma arte menor ou um subproduto literário. A telenovela surgiu da literatura, é a transposição para a televisão do que eram as radionovelas que, por sua vez, foram em seu tempo a tradução para o rádio do que era antes veiculado por meio escrito ― o folhetim, uma história de teor geralmente melodramático e que era contada em capítulos publicados periodicamente nos jornais. Alguns clássicos da literatura, hoje apreciados e estudados na Academia, foram divulgados pela primeira vez por essa modalidade de publicação. Dostoiévski, Machado de Assis, Alexandre Dumas e José de Alencar publicaram muitas de suas histórias em jornais, capítulo a capítulo ― e a posterior edição dessas histórias no formato de livros era, não raro, a legitimação de um sucesso alcançado anteriormente nas páginas dos jornais.


Norma (Glória Pires) em Insensato Coração

Além dessa inegável herança literária das telenovelas, a história desse gênero televisivo é rica em exemplos tanto de adaptações diretas de obras da literatura universal ― de “A Cabana do Pai Tomás”, uma das primeiras produções da televisão brasileira, a experiências mais recentes como a telenovela da TV Bandeirantes “Paixões Proibidas”, fruto da união de três romances do português Camilo Castelo Branco ― quanto em intertextualidade: não raro identificamos nas telenovelas brasileiras tramas e situações extraídas de mitos literários como Romeu e Julieta, Dom Quixote ou Fausto, ou mesmo gêneros específicos, caso do universo da literatura de cordel muito bem explorado pela atual “Cordel Encantado” e seus reis, cangaceiros e amores proibidos. No Brasil, há até mesmo o curioso caso de obras literárias que ganham uma sobrevida no cânone literário a partir de sua repercussão quando adaptadas para o formato de telenovela ― caso dos romances “Sinhá-Moça”, de Maria Dezonne Pacheco Fernandes, e “A Escrava Isaura”, de Bernardo Guimarães, este último adaptado por Gilberto Braga e até hoje a telenovela mais reprisada e comercializada no mundo.

A cabana do Pai Tomás


Gilberto Braga, um dos autores de uma das tramas atualmente transmitidas pela TV Globo, a multifacetada “Insensato Coração”, está a introduzir um novo ponto de contato entre a telenovela e a literatura nessa longa história de influências mútuas. Seus personagens não raro aparecem na tela lendo e comentando livros. O mais surpreendente é que não se trata aqui de ações de merchandising de títulos atuais, como já se viu em outras novelas, mas de uma disposição do autor em divulgar o hábito da leitura ― quando mostra o Teodoro de Tarcísio Meira desfrutando A Rua dos Cataventos, de Mario Quintana, em seus momentos de lazer ― ou mesmo de mostrar o crescimento psicológico da Norma de Glória Pires, que amadurece e arquiteta seus planos de vingança contra o homem que a fez ir para a cadeia lendo obras como O Vermelho e o Negro, de Stendhal, Crime e Castigo e Os Irmãos Karamazov, de Dostoiévski. Ricardo Linhares, o outro autor da mesma novela, declarou recentemente que
A Escrava Isaura (Rede Globo)
Os títulos (lidos pela personagem) não serviram de inspiração para criar a trama. A função deles é mostrar que (a personagem) está amadurecendo psicologicamente. Por intermédio da leitura, ela adquire outra dimensão do ser humano.
A importância da telenovela no imaginário do brasileiro é inegável e ultrapassa barreiras geracionais ― como prova pesquisa recente que mostra as telenovelas como o tema mais discutido no Facebook e no Twitter. Em um momento no qual o formato busca novas formas de interação com o público, usando blogs e redes sociais para dar vida e profundidade aos seus personagens, observar essa aproximação entre telenovela e literatura é algo que merece ser louvado e divulgado. Trata-se de alimentar todo um novo público com informações que outros meios falham hoje em transmitir. Maria Imacolatta Lopes, coordenadora do Núcleo de Pesquisa de Telenovela da Universidade de São Paulo, declarou recentemente a uma revista que “o interesse das gerações mais novas por programas do passado é importante para a construção da identidade nacional, (...) [pois] nossa memória da telenovela é social e afetiva”.
Alimentar essa memória afetiva também com livros e literatura, através dessa maravilhosa plataforma de divulgação que é a telenovela, mostra-se um caminho mais inteligente e necessário que acusar o gênero de ser algo menor e dispensável.
Robertson Frizero é Mestre em Letras pela PUCRS, escritor e tradutor. Seu livro de estreia, o infantil Por que o Elvis não latiu?, foi considerado um dos trinta melhores livros do ano pela Revista Crescer em 2011.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

::: Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia :::

Comemorado em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia foi criado em 1972 pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, na Suécia.


O governo brasileiro, por meio do decreto decreto 86.028, de 27 de maio de 1981, também decretou no território nacional a Semana Nacional do Meio Ambiente.

Questões relacionadas ao meio ambiente e à ecologia passaram a ser uma preocupação em todo o mundo em meados do século XX. Entretanto, foi ainda no século XIX que o biólogo alemão Ernst Haeckel (1834-1919) criou formalmente a disciplina que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente, ao propor, em 1866, o nome ecologia para esse ramo da biologia.

O Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia é celebrado em todo mundo por meio de paradas, concertos, lançamentos de campanhas, entre outras manifestações.

A Sapere Aude! Livros não pode ficar de fora dessa data. Para registrar a importância da data, no dia 09 de junho, às 18:30 vamos abrir nossas portas para debater o início do movimento ecológico aqui na cidade de Porto Alegre.

Breve vamos colocar aqui no blog mais informações sobre o evento, não perca!

Deixamos um vídeo para apreciação dos leitores, sobre o sofrimento do planeta, fica o alerta: